Mario
de Andrade, em um de seus contos relata o que sentiu no sertão nordestino no
dia mais quente vivido por ele; aqui, vou tentar descrever o que estou sentindo
neste dia de frio intenso, talvez o ou das últimas décadas.
De
manhã, no meu quarto, por volta das 08h30min o termômetro marcava 8,7 graus; na
rua, porém, a temperatura era bem inferior, pois um vento frio vindo do sul dava
a sensação de temperatura negativa.
Para
se ter uma ideia, mesmo usando duas meias, meus pés estavam gelados e parecia
que pisava no gelo.
Hoje
não dá para ficar fora de casa, tomando sol, pois o frio não deixa.
Para
se esquentar um pouco, faça como eu: procure um lugar onde haja sol em uma peça
qualquer de sua casa e fique lagarteando.
Fora
isso, só ligando o ar condicionado para equilibrar a temperatura.
E
nessas condições nada melhor que um bom livros que fale em temperaturas
extremas para completar o quadro.
O
livro que estou recomendando aqui é “A incrível viagem do Shackleton”, escrito
por Alfred Lansing, cuja sinopse segue abaixo:
No verão de 1914, Sir Ernest Shackleton parte a bordo do Endurance em
direção ao Atlântico Sul. O objetivo de sua expedição era cruzar o continente
Antártico, passando pelo Pólo Sul, mas pouco antes de alcançar sua base
original, o Endurance fica preso no gelo e acaba sendo destruído. Por quase
seis meses, Shackleton e sua tripulação sobrevivem nas placas de gelo em uma
das mais inóspitas regiões do mundo, até que conseguem iniciar sua tentativa de
salvação nos botes salva-vidas. Através dos diários e entrevistas com alguns
membros da expedição, o autor reconstrói os meses de ansiedade e trabalho duro
que a tripulação do Endurance enfrentou.
Bom,
vou parando de escrever por aqui, pois meus pés estão ficando gelados e a noite
está se aproximando e prometendo muito frio; para amenizar, só pegando um
cobertor.
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